Mortes ocorreram durante transporte dos presos durante por investigadores da Derf
Por Marta Ferreira
William Dias Duarte Cormelato logo depois da prisão. (Foto: Direto das Ruas)
Capturado pela Polícia Civil logo depois do duplo homicídio de dois policiais civis nesta terça-feira à tarde, William Dias Duarte Cormelato foi levado bastante assustado para a delegacia e negou qualquer participação nas mortes. Apenas o primeiro nome do outro envolvido foi divulgados, Oseias.
Para a polícia, a autoria dos tiros que atingiram os agentes de segurança na nuca é exclusiva do bandido que está foragido. Tanto polícia civil quanto militar fazem caçada por ele, inclusive quem estava de folga, por terra e ar.
Os dois homens estavam sendo transportados em veículo Fiat Mobi usado como viatura descaracterizada, quando tudo aconteceu.
Ainda não está claro como o suspeito conseguiu atirar contra os policiais e porque estava armado dentro da viatura.
William, segundo levantado, testemunhou toda a situação e tentou fugir, mas foi recapturado.
A Derf é uma das poucas delegacias que tem carceragem grande e por isso recebe muitos presos. O motivo da prisão seria violência doméstica, prevista na Lei Maria da Penha.
O caso está sendo investigado pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros). No local, ninguém dá detalhes.
As vítimas – Foram mortos os investigadores de polícia judiciária Antônio Marcos Roque da Silva, 39 anos, e Jorge Silva dos Santos, 50 anos.
Roque estava na polícia desde 2006 e Jorge, conhecido como Jorginho, era servidor público da segurança desde o ano de 2002.

Jorge, à esquerda, e Antonio, à direita, os policiais mortos com tiro na nunca em viatura. (Foto: Divulgação) – CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS