Presidente Paulo Corrêa falou da dificuldade em encontrar máscaras cirúrgicas e sobre a eficácia das máscaras de pano
O presidente da ALMS (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Paulo Corrêa (PSDB), pediu aos servidores para que os mesmos produzam suas próprias máscaras de pano, para serem usadas no trabalho. Depois de mais de 20 dias fechada, a Casa de Leis retomou as atividades ontem (13), com quatro servidores, sendo 2 por turno em cada gabinete.
Durante as sessão realizada nesta terça-feira (14) por teleconferência, Corrêa afirmou que não tinham mais de 15 pessoas no plenário, como recomenda a OMS (Organização Mundial de Saúde). “Conforme votação unânime de todos os deputados, desde ontem estão funcionando os gabinetes, com dois funcionários de manhã e dois à tarde, gabinetes abertos para funcionamento interno e atendimento remoto”.
Para o funcionamento, os servidores que voltaram ao trabalho, passaram pela avaliação dos três médicos da Casa. “Todos os funcionários passaram pela avaliação. Foi verificada a saúde e foram liberados para trabalhar no espaço de 89 metros quadrados que tem cada gabinete”.
Corrêa disse que fará uma análise durante a semana com os 24 deputados para aumentar a quantidade de servidores trabalhando nos gabinetes. “Faremos nova avaliação na próxima segunda-feira. Ao invés de liberar 4, liberar 10 funcionários por gabinete, avançando gradualmente para o retorno da ALMS, sempre levando em consideração a recomendação da OMS”.
Renato Câmara (MDB) perguntou sobre a possibilidade de distribuição de máscaras aos servidores e Corrêa pediu para que os mesmos produzissem as máscaras de pano em casa. “Não está fácil de encontrar máscaras e não é um problema regional, mas nacional. Com isso, recomendo que os servidores façam suas máscaras de pano em casa, que segundo o ministro da Saúde, é mais eficaz que as cirúrgicas. Também foram distribuídos 5 litros de álcool em gel em cada gabinete”.
O deputado Evander Vendramini (PP) questionou o presidente dizendo que o pico do coronavírus é agora em abril e perguntou se seria mais seguro aguardar para então determinar o retorno dos funcionários.
Segundo o presidente, se o número de pessoas contagiadas pelo Covid-19 subir durante a semana, ele deverá manter o funcionamento como está agora, com as sessões realizadas por teleconferência e número reduzido de servidores.