28 de março de 2024

Moka é eleito um dos parlamentares mais influentes do Congresso Nacional

Ricardo Campos Jr.

O senador Waldemir Moka (PMDB) foi eleito um dos cem parlamentares mais influentes do Congresso Nacional pelo Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar). A lista foi divulgada nesta quarta-feira (3) e reúne políticos que se diferenciam dos demais por algumas qualidades e características específicas.

No caso de Moka, único de Mato Grosso do Sul na relação, foi destacada sua capacidade articuladora, ou seja, excelente trânsito nas diversas correntes e facilidade de interpretar o pensamento da maioria, ordenando as condições para o consenso.

“Eu atribuo isso ao bom relacionamento, à postura de sempre ser coerente na fala, naquilo que eu defendo. Procuro ser o mais assíduo, já fui considerado um dos mais assíduos. Tem também essa coisa de estar sempre no plenário, tateando, fazendo contraditório às vezes com o adversário”, disse ao Campo Grande News.

O parlamentar afirma que é sua vocação estabelecer a convergência, reunindo os pares e estabelecendo consensos. Ele atribui sua inclusão como um dos “cabeças” do Congresso por conta de sua atuação na comissão que estuda o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

“Sem dúvida dentro da comissão eu tenho ajudado a organizar essa tarefa de defender o impeachment. Tenho defendido também no plenário e ontem mesmo fiz um pronunciamento. Acho que de alguma forma isso acaba chamando a atenção pela postura”, opina o senador.

Moka diz preservar sempre sua independência política e seu comportamento como conciliador, e o fato de ser considerado influente não mudará sua forma de agir no Congresso.

“Eu sou o tipo discreto na política. Não gosto de ficar me expondo em holofotes. Não vou fazer disso [ranking] forma de tentar somar pontos políticos. Acho que isso vem em consequência do meu trabalho”, conclui.

Além da capacidade articuladora, o Diap também elenca os deputados e senadores considerados debatedores, negociadores, formuladores e formadores de opinião. A publicação é editada há 23 anos.

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