26 de abril de 2024

Pais reclamam da demora e descaso no atendimento em Hospital de Bela Vista

Victor Hugo V. Pereira
Na madrugada do dia (17/08) por volta das 3:40 da manhã, acordamos com nossa filha Ana Estela de 5 anos, com muita falta de ar, pois estava com uma crise de bronquite e vomitando muito, nos apressamos e fomos ao Hospital São Vicente de Paulo.

Ao chegar recepção vazia, apenas a atendente, o que nos deixou aliviado, pois como a falta de ar era grande e o vômito constante, ela seria atendida rapidamente, adentrou para ser atendida ao lado de sua mãe, pois só pode entrar um acompanhante, então fiquei ao lado de fora, na recepção, aguardando por mais de 1 hora e meia, já imaginando que minha filha estava talvez fazendo inalação, algo do tipo o que me tornou aliviado na espera, mesmo que por horas.

Após 1 hora e meia abre-se a porta, minha filha no colo de sua mãe, que ainda NÃO TINHA SIDO ATENDIDA, (apenas feito à triagem, ver se tinha febre etc), voltamos para casa sem o atendimento, pois não aguentamos esperar mais, ”madrugada dura”, com vômito, nós acordados cuidando e acalmando ela, pois a falta de ar continuava devido a crise de bronquite.

Peço ao responsável, que RETIRE a placa na sala de espera, em que diz que idosos e crianças tem atendimento com prioridade, pois é uma brincadeira o que passamos e talvez outras pessoas irão passar. Uma criança de cinco anos com nítida falta de ar e vomitando, às quase 4 da manhã e nós como pais ficando de mãos atadas nesse momento, pois é o único Hospital da cidade, e não temos farmácia abertas nesse horário.

Fica aqui minha reclamação ao responsável do Hospital e ao médico plantonista, não quero citar nomes, falar em culpados, apenas que pensem em como sanar esse tipo de problema, não é normal nem de praxe uma criança de cinco anos ‘’doente’’ esperar mais de 1 hora e meia para ser atendida, E NÃO FOI ATENDIDA, não é verdade?

OUTRO LADO

A Dra. que estava de plantão entrou em contato com a redação ainda na parte da manhã do dia 17, informando que tinha um paciente que estava em observação e entrou em quadro gravíssimo de parada cardiorespiratória e veio a óbto às 6:18 da manhã.

Por ter apenas um médico plantonista, não puderam naquele horário disponibilizar um atendimento para a paciente Ana Estela.

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