“Ele será prefeito de onde?”, alfinetou
O PDT parece sobreviver de embates. Depois do barraco entre Beto Pereira (PDT) e Dagoberto Nogueira (PDT), avizinha-se outra briga e das boas, entre o deputado Felipe Orro (PDT) e o ex-vereador e agora secretário de Governo de Alcides Bernal (PDT), Paulo Pedra (PDT).
A briga promete ser boa porque Pedra defende Bernal, de quem é secretário de Governo, e quer emplacar o vice de Bernal em eventual reeleição. Já Felipe Orro quer ser candidato a prefeito de Campo Grande. A vontade é grande a ponto dele ter dito recentemente que o presidente do partido, deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT), não será o candidato, visto que Campo Grande pede um nome novo.
Ao desafiar o presidente do partido Orro demonstrou que está mesmo disposto a concorrer, mas não deve ter vida fácil, visto que Pedra também não abrirá mão de apoiar Bernal. “Ele (Orro) está visitando qual bairro? É pré-candidato a prefeito de Aquidauana?”, ironizou Pedra, ao falar da possibilidade de Orro ser o candidato.
Pedra está confiante no apoio à candidatura de Alcides Bernal e espera que em fevereiro o PDT já anuncie o caminho que seguirá nesta eleição. Caso não consiga unanimidade, o vereador fala em fazer a disputa no voto dentro do partido.
A briga pode custar caro para o PDT. O partido começou a legislatura na Assembleia com três deputados e com a saída de Beto só ficará com Orro e George Takimoto, que pode ficar como o único representante da sigla.
O PDT é famoso por barracos, geralmente protagonizados por Dagoberto, que em outras oportunidades já viu o partido se desintegrar e chegar a ficar sem nenhum deputado federal ou estadual. Renovado, com três na Assembleia e um na Câmara Federal, o PDT volta a correr risco de ficar com poucos representantes.