23 de abril de 2024

A balsa no Apa, um sonho a caminho da realidade

Toninho Ruiz

murt198O rio Apa divide o Brasil do Paraguay em Mato Grosso do Sul, no município de Porto Murtinho, região sudoeste do Estado e sul de Murtinho. A passagem das pessoas de um lado para outro é feito por bote a motor em horário estabelecido pela unidade do Exercito Brasileiro, isto é, pelo destacamento da Ingazeira. Os passageiros atravessam o rio mediante pagamento aos “boteiros”. Os passageiros pagam para passare no máximo de cargas levam uma moto, a partir do funcionamento da balsa é posssivel passar dois veículos por viagem, facilitando o prosseguimento da viagem para dentro do Paraguai ou vice-versa.

Ao assumir o governo municipal de Murtinho, o prefeito Derlei Delavatti (PSDB), analisou a situação é falou “mas isto aqui esta errado temos que melhorar a ligação física com os nossos irmãos paraguaios que só dividimos nós por dois rios, o Paraguay com o Alto Paraguai e o Apa com Concepcion”.

A partir desta situação começou a trabalhar para melhorar essa ligação física, e até cumprindo promessas de campanha que melhoria essa situação, agora esta tornando essa travessia através de balsa uma realidade. Os moradores da região haviam perdido a esperança que alimentavam a concretização de travessia de balsa.

murt199Hoje esse sonho esta prestes a se tornar realidade, sobre a passagem de balsa, o prefeito autorizou o secretário municipal de Obras, Habitação  e Serviços Públicos,  Adolfo Olmedo a construir uma passagem por cima de um córrego com colocação de 18 tubos de concretos com um metro e meio de diâmetro para que os veículos possam ter passagem as margens do Apa e chegar à balsa, o prefeito contou ainda com apoio do governo de Reinaldo Azambuja para abrir uma estrada de 800 metros com aterro e cascalhos para os veículos trafegar com segurança.

O secretario Adolfo Olmedo deslocou sua equipe para a região para acelerar a obra e quer entregar o beneficio até o final de fevereiro.

O prefeito Derlei se deslocou no sábado, 28, até a cidade paraguaia de Vallemí este final de semana acompanhado das secretárias de Turismo e de Assistência Social Nádia Simone Delevatti e Annie Diaz e da vereadora Fátima Vidotte (PR) para tratar de assuntos inerentes a Turismo, Integração e Cultura. O prefeito de Murtinho foi conhecer seu colega Jorge Villalba, o Jorgito, (ANR), em Vallemí, a recepção foi das melhores, mas a desconfiança em relação ao funcionamento da balsa era nítida, porque na gestão anterior fizeram um “carnaval” e o assunto não saiu do papel e o povo dessa região classificou como “ilusão” esse tema.

Agora o prefeito Derlei se reuniu o com o prefeito e o deputado estadual Wilson Barrios (ANR) e mostrou a eles que os trabalhos da concretização do funcionamento da balsa é realidade, mostrou a eles que tem dois grupos de trabalhos realizando a concretização desse sonho.

O prefeito garantiu que até o final de fevereiro o trabalho que é de responsabilidade do poder público será entregue e daí a empresa F. Andreis que vai explorar comercialmente a travessia junto com o proprietário por onde os caminhos vão acertar os detalhes de parcerias para ajustar todos os tramitem legais.

murt200“Não podemos ficar isolados um do outro, mesmo porque Murtinho faz divisas com dois departamentos importantes do Paraguay que é Concepcion e Alto Paraguai, juntos podemos desenvolver eventos culturais e turísticos além de implementar a integração industrial, o município de San Lazaro é uma das maiores reservas minerais da América Latina”, diz Delevatti.

Este projeto é antigo, mas poucos se fizeram pela integração física. O ex-governador André Puccinelli (PMDB) recomendou um projeto de construção de uma ponte de 90 metros e cumprimentos no valor de oito milhões de reais, mas caiu no esquecimento porque os acertos não foram feitos em nível de embaixadas.

No lado paraguaio se tem uma das maiores reserva de minérios da America do Sul, calcário, mármore, cal, pedra brita, areia grossa e fina e cimento, que o Brasil poderia muito bem aproveitar. Os consumidores de Murtinho adquirem esses produtos a 300 km de distância e pagam preços exorbitantes, enquanto que a 54 km tem todos esses,  produtos a preços de 65% mais baratos, inversão de valores significantes.

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