28 de março de 2024

Polícia reforça ação e vai autuar por crime quem não abrir casa a agentes

Alan Diógenes

Após o Ministério da Saúde informar uma situação de emergência, a Prefeitura Municipal de Campo Grande pediu apoio à Polícia Civil para evitar que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, se prolifere em imóveis fechados. A operação será deflagrada nesta terça-feira (15) e proprietários que não estão deixando agentes de saúde entrarem nas casas serão autuados por crime ambiental.

A informação foi repassada pelo secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, nesta tarde, durante audiência pública sobre o assunto, no MP (Ministério Público). Segundo ele, durante ações desenvolvidas em dois meses com 2,5 mil agentes em quatro distritos sanitários, várias mansões forem encontradas com piscinas cheias e abandonadas na região central da Capital.

“Primeiro notificamos, depois multamos, agora é caso de polícia. Já existe liminar da Justiça que autoriza os agentes a entrarem nas residências, então não existe desculpa para a população impedir o trabalho. Quem foi pego em flagrante agindo desta forma será encaminhado à delegacia e pode responder por crime ambiental”, explicou o secretário.

Durante o levantamento feito com o apoio da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), Vigilância Sanitária e Exército Brasileiro foram identificados os bairros com maior incidência do mosquito. Entre eles, a Vila Nova Campo Grande, Serradinho e Popular.

Ainda de acordo com o secretario, terrenos já limpos durante os mutirões realizados nos últimos dias pela prefeitura, estão sujos novamente. A constatação foi feita por agentes de saúde que retornaram aos locais. “Para os números de casos das doenças entrarem em declínio, a população precisa se conscientizar, se não nunca conseguiremos vencer o mosquito”, finalizou Ivandro.

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